2ª Edição do Festival Origens reúne aficionados por charutos de todo o Brasil


Visita à plantação de tabaco (Fotos: André Caruso)

Segunda edição é marcada por visita às fábricas, workshops de harmonização, homenagens e apresentações culturais.

Realizado no mês de outubro, o Festival Origens 2018 reuniu mais de 100 aficionados de charutos de todo o Brasil, nas cidades de Cachoeira e São Félix, entre os dias 18 e 20. Os participantes puderam conhecer de perto a cadeia produtiva do tabaco na região e os 4 C da Bahia: cachaça, café, chocolate e charuto; além de participarem de workshops de harmonização.

O festival, que busca divulgar para o Brasil a cadeia produtiva do tabaco do Recôncavo baiano e valorizar os produtos baianos que proporcionam harmonização com o charuto, além de o fortalecimento da cultura e economia local, foi organizado pelo Sindicato da Indústria do Tabaco do Estado da Bahia (Sinditabaco). Para alcançar esses objetivos, o festival levou os aficionados a visitas por fábricas e fazendas da região, onde puderam ter contato com todo o processo de produção – da semente até o charuto pronto para o consumo.

Outro destaque do festival foi a homenagem as charuteiras, realizada na Fazenda Casa do Morro, no município de São Félix. Atuante há 26 anos e a mais velha em atividade no Recôncavo, Ana Lúcia foi homenageada em nome das charuteiras de toda Bahia. Outro que recebeu homenagem foi Arturo Toraño, um dos fundadores e diretor da fábrica de Menendez Amerino, por ser o Master Blend de Charutos mais antigo do Brasil, ou seja, ele é o responsável pela seleção e composição das folhas utilizadas em cada linha de charuto.

Os workshops de harmonização foram oferecidos por empresas representantes dos 4 C da Bahia, mostraram as melhores formas de combinar os charutos baianos com chocolate, cachaça e café. O workshop de chocolate foi apresentado pela Fazenda Sagarana – Chocolate de Origem, situada no sul da Bahia e fabricante de chocolates com teor de cacau que chegam até 76%. A harmonização com cachaça foi conduzida pela empresa Cachaça Rio do Engenho, que fabrica a bebida em alambiques de cobre, em Ilhéus. A empresa Cafés Especiais Latitude 13º ficou responsável pelo workshop de harmonização de café.

Workshop de harmonização de cachaça 
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