Ceia à la Caruso


Mesas fartas, bons drinks e ótimas baforadas

O ano de 2018 está chegando ao seu fim. Hora de agradecer por mais um ano que se passou e lembrar de momentos que marcaram nossas vidas, das pessoas que nos deixaram e das pessoas que conhecemos.

Inicialmente uma celebração cristã, o Natal passou a ser celebrado em todo mundo independentemente de religião e crença. Alguns aspectos são clássicos no natal em qualquer lugar do mundo, como os enfeites, a árvore e o papai noel, mas cada região possui sua próprias tradições para celebrar esta data. No Brasil, a tradição de unir a família e amigos, servir a ceia e realizar as trocas de presentes e mensagens de afeto é feita na virada do dia 24 para o dia 25.

O Réveillon é a comemoração da passagem de ano do dia 31 de dezembro para o dia 01 de janeiro do ano seguinte. A palavra de origem francesa significa “despertar” ou “retomar”, em referência à nova etapa de uma vida que se inicia. A festa de Ano Novo já é uma tradição no Brasil e em boa parte do mundo, com luzes e fogos de artifícios e tomando os céus e as ruas, e se reunir, assim como o Natal, com pessoas que são importantes em nossa vida.

Independente do significado de cada celebração, ambas se assemelham pela reunião de entes queridos e por fartas mesas de comidas.

Para não deixar essas celebrações em branco, o Caruso Journal traz ceias preparadas pela Equipe Caruso, desde pratos, bebidas e até charutos. A cozinha é comandada pelos Chefs Victor Miranda e Felipe Gatti; Hardnei Oliveira e Carlos Godoy são os responsáveis pelas bebidas e bar da casa; Leonardo Oliveira e Edson Junior são os sommeliers de nosso umidor.

NATAL

Sempre cheia de comida, a Ceia de Natal representa um dos momentos mais aguardados do ano para muita gente. Ainda que cada família tenha sua própria tradição de receitas especiais para a data, as refeição natalinas no Brasil são compostas geralmente por peru assado e tender.

Pensando em um entrada diferenciada, Victor combinou o doce com salgado. A junção da tâmara com o blue cheese e jamón serrano, resultou um sabor complexo e harmonioso. Para o prato, a tâmara foi recheada com um creme feito de Blue Cheese e creme de leite fresco, depois envolta em uma fatia do ingrediente espanhol.

Para acompanhar o sabor intenso do jamón, Hardnei optou por uma bebida que tivesse um alto potencial alcoólico. A bebida em questão foi o Gin, um destilado feito a base de cereais e que é usada no preparo de diversos coquetéis, como os clássicos Negroni e Martini. O drink preparado pelo bartender foi uma releitura do Dry Martini, utilizando Gin Trufado em sua preparação.

Quando se trata de uma entrada, um charuto curto é uma excelente opção, já que possui um tempo de queima menor e ajuda a abrir o paladar para o prato principal e depois para um charuto mais longo. A sugestão de Leonardo foi o conhecido H. Upmann Half Corona (44 x 90mm), um charuto saboroso e encorpado.

Cansado dos tradicionais peru e tender que sempre estão nas ceias de sua família, Victor inovou e escolheu a paleta de cordeiro – um corte bonito e elegantes, muito usado em festas e celebrações – para ser o carro-chefe da ceia. Bem macia e suculenta, a paleta foi acompanhada de batatas rústicas e servida ao molho de vinho Barolo. Para harmonizar buscamos a ajuda do sommelier de vinhos da Adega Grand Cru Caruso Lounge. O vinho indicado é Ricossa Barolo 2012, um vinho com aromas intensos de folhas secas, chá preto e tabaco. Perfeito para ser apreciado ao lado de um prato ou até mesmo sozinho.

Agora uma sobremesa que é sinônimo de Natal. A rabanada conquistou adeptos em todo o globo e tornou-se uma tradição nas mesas de muitas casas brasileiras por ser uma opção prática e deliciosa. O doce português é feito com pão, leite, ovo e polvilhado em açúcar e canela se tornou presença garantida na festa natalina.

Como toda grande celebração é acompanhada de um charuto, agora não seria diferente. Agora partimos para um charuto mais longo e suave. Uma excelente sugestão é o Le Hoyo de San Juan (54 x 150mm) da Hoyo de Monterrey, umas das marcas mais antigas do mercado cubano (fundada em 1865) e uma atrativa opção para quem gosta de um Habanos leve, delicado e aromático, mas ao mesmo tempo complexo e elegante.

Pronto. Agora é a hora de sentar, abrir os presentes e torcer para que o papai noel tenha trazido aquela caixa de charutos que você estava querendo.

RÉVEILLON

Uma Ceia de Réveillon simples é muito buscada por anfitriões que, na ânsia de proporcionar bons momentos à família e aos amigos, tentam dar o seu melhor. E não é para menos: por ser um dos eventos mais importantes do ano, o réveillon precisa ser planejado com todo o cuidado do mundo. Bacalhau, lombo, pernil e cuscuz são alguns dos pratos mais tradicionais da festa da virada.

Na mesma linha do doce-salgado, Gatti combinou lichia com o Queijo Roquefort criando um terceiro sabor, agridoce e saboroso. As lichias foram recheadas com um creme feito com o Roquefort misturado com creme de leite; depois Gatti triturou pistaches e polvilhou sobre as lichias.

Para acompanhar, Carlos preparou refrescante o Portonic, um “long drink” muito popular em Portugal elaborado com vinho do porto branco e água tônica e servido com gelo. O motivo da popularidade da bebida é o equilíbrio entre o álcool e o doce do vinho com a acidez e o amargor da tônica.

O charuto curto escolhido por Edson foi o Montecristo Media Corona (44 x 90mm), uma bitola com a fortaleza da tradicional Linha Clássica da marca, com notas amadeiradas, secas e adocicadas que proporcionam uma fumada agradável e uma sensação cremosa e plena na boca, além de ser um charuto curto e de rápida baforada.

Quando perguntamos para Gatti qual seria o prato principal, sua resposta imediata foi o Bacalhau Surf and Turf – nome usado na culinária para designar o prato principal que combina proteínas do mar e da terra, mesclando seus sabores e texturas. Este prato faz parte da ceia de sua família há quatro gerações, e para ele é o que melhor simboliza a união na data festiva. O peixe, que se tornou um símbolo da gastronomia portuguesa, é assado e servido com brócolis, ovo e um refogado de pimentões, cebola, alho e bacon – ingrediente que, junto com o ovo, faz a conexão entre mar e terra com o bacalhau.

A harmonização do prato foi feita com o elegante Champagne Billecart-Salmon Vintage 2006, um espumante cheio de nuances, bela acidez e notas florais, tostadas, de fermento, de especiarias doces e de frutos secos, que se confirmam na boca – mais uma opção que pode ser encontrada na Grand Cru Caruso Lounge.

Continuando com a tradição familiar, Felipe fez uma receita que aprendeu com sua avó. O “Sorvete da Nonna”, como chamou, é feito com leite moça, leite, ovos e caramelo.

Agora que a ceia acabou é hora de aproveitar os últimos momentos de 2018 e se preparar para o novo ano e uma ótima sugestão para acompanhar é o Bolivar Libertadores (54 x 164mm), um charuto totalmente feito a mão com folhas inteiras, dono de um blend de fortaleza forte e saboroso, e de uma bitola muito apreciada pelos aficionados e apreciadores de charutos Habanos.

O Caruso Lounge deseja a todos um ótimo final de ano e um 2019 cheio de conquistas!

Anterior Recôncavo Baiano é palco do 2º Festival
Próximo BRASIL SUMMER GOLF 2018

Sem comentário

Deixe uma resposta