A CULTURA DO TABACO


André Caruso enrolando seu charuto na fábrica da Oliva Cigars

Entusiastas mergulham na cultura e história do tabaco no país

Por André Zanete

     O Aeroporto Augusto C. Sandino em Manágua, Nicarágua, recebeu mais de 200 aficionados e entusiastas de charutos de mais de 30 países, para a realização da 7.ª edição do maior festival de tabaco do país, o Puro Sabor.

    Durante seus cinco dias, o festival proporcionou aos participantes a experiência de conhecer o mundo dos charutos, com tours por fábricas e plantações. Além de atividades culturais, como explorar as cidades de Granada e Estelí, e uma viagem à uma praia na Costa Pacífica do país.

     Após desembarcarem segunda-feira, 22 de janeiro, os participantes foram levados para o Hotel Las Mercedes para completarem a inscrição e receberem suas mochilas com de souvenirs do festival. Entre os souvenirs, estava uma caixa contendo 40 charutos variados do país. Feita a inscrição, os hóspedes foram levados para a cidade de Granada, onde realizaram o check-in em seus hotéis, conheceram a cultura local e participaram de um tour pela Casa Favili, onde a Mombacho Cigars realiza sua produção.

Kit do festival concedido a cada inscrito

    O segundo dia foi voltado para conhecer a beleza do país. Os participantes foram levados para o resort Rancho Santana em Tola, Rivas, localizada na Costa Pacífica da Nicarágua. No resort foi realizado um almoço nicaraguense e o resto do dia foi livre, para que os participantes pudessem passear e andar pela praia, e degustar de todos os charutos que quisessem. Na volta à Granada, o grupo participou de um jantar de “boas-vindas”, abrindo oficialmente o festival.

    No terceiro dia, as atividades relacionadas ao tabaco deram início a caminho de Estelí, cidade conhecida pelos entusiastas pela cultura e produção de charutos. A primeira parada foi na fazenda de tabaco de Victor Calvo, onde foi feita uma pausa para charutos e descanso. Chegando na cidade,  foi realizado um almoço na fazenda El Tuco, propriedade da família Plasencia, e seguiram para as fábricas. A primeira visita foi na fábrica da Oliva Cigars, na qual foi realizado um tour e a experiência de enrolar seu próprio charuto.Para encerrar o dia foi realizado um jantar e uma festa.

    Quinta feira ofereceu mais visitas à fábricas. Foram realizadas visitas a plantação e fábrica da Padrón Cigars e à fábrica da Joya de Nicaragua. Na Padrón, o tour foi conduzido pelo dono Jorge Padrón, que explicou todos os processos de produção de sua fábrica. Um almoço na Cigar Rings com um seminário de degustação de tabaco foi realizado logo após. No seminário, foram entregues três charutos, cada um com um tipo de tabaco (Seco, Viso, Ligeiro). Individualmente cada charuto possui um sabor desagradável, mas a harmonização em conjunto produz uma agradável degustação; na Joya de Nicaragua os participantes experimentaram produzir seus próprios charutos. 

Cartela para escolha das folhas de tabaco

    À medida que a noite chegava, os participantes eram levados para a Praça Domingo Gadea, para a realização do tradicional jantar das Guayaberas, entregues junto com a mochila no primeiro dia, com direito a música e danças nacionais.

    Sexta feira, dia 26, entregou a última leva de tours do festival. Os participantes caminharam por fábricas e plantações. Neste dia foi realizada uma degustação às cegas na fábrica da Plasencia e uma visita da fábrica da My Father. Durante o almoço, em um galpão de cura, Carlito Fuente, dono da Arturo Fuente Cigars, fez uma aparição surpresa para anunciar sua intenção de construir uma nova fábrica em Estelí.

    O festival se concluiu com um jantar de gala, com direito a música, degustação de charutos e celebrações, que mantiveram os participantes entretidos durante horas.

Matéria retirada da 4ª Edição do Caruso Journal.

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