Beleza Masculina movimentou R$ 19,6 bilhões em 2016


beleza masculina

De acordo com o Euromonitor International, o mercado brasileiro de cuidados pessoais para homens só tende a crescer. Nos últimos cinco anos, o setor de beleza masculina dobrou e deve continuar crescendo 7,1% ao ano até 2019, quando deve se tornar o maior mercado do mundo na categoria, movimentando US$ 6,7 bilhões em vendas. Já o atual maior mercado no segmento de beleza masculina, os Estados Unidos, deverá movimentar US$ 6,4 bilhões em vendas em 2019, caindo para a segunda posição.

Em 2015, o mercado de beleza masculina já dava indícios de sua grandiosidade, quando movimentou cerca de R$ 20 bilhões na economia brasileira. O público masculino tem sido uma boa surpresa para o setor de men’s care. Os homens estão mais vaidosos e preocupados com marcas de expressão, redução de medidas abdominais e procedimentos de rejuvenescimento. São clientes fiéis, que gastam mais quando gostam do serviço e indicam o estabelecimento com boas recomendações à família e aos amigos.

Segundo a Euromonitor, em 2014, a venda de produtos para barba, sabonetes e shampoos voltados ao público masculino, movimentou US$ 4,7 bilhões no Brasil, um aumento de 99,4% em comparação a 2009. Em termos absolutos, este crescimento no setor de men’s care foi o equivalente a todo mercado alemão de cuidados pessoais para os homens do mesmo ano. Em um período de cinco anos (2009-2014), os melhores desempenhos no mercado brasileiro vieram de produtos para o banho, cuidados com o cabelo e produtos para barbear, que cresceram 175%, 137% e 120%, respectivamente. Os desodorantes masculinos tiveram um incremento de 75%.

Já em 2016, mesmo com um ano ruim em vendas para o varejo, os produtos de beleza para os homens não saíram da lista de compras em 2016. Esse mercado movimentou cerca de R$ 19,6 bilhões em 2016, segundo dados da empresa de pesquisa Euromonitor International. É um crescimento acumulado de 14% ante a 2011, quando as compras destes produtos somaram R$ 10 bilhões.

O ramo de barba, cabelo e bigode foram os que mais se destacaram. Atualmente, o Brasil está em quarto lugar em pesquisas de cosméticos a nível mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. E, de acordo com a FAPESP, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) encontram-se entre as instituições científicas mais produtivas na pesquisa em cosméticos no mundo, ocupando, respectivamente, a 1ª e a 8ª colocação.

Hoje, a indústria de beleza brasileira emprega cerca de cinco milhões de pessoas. Essa demanda é causada pelo alto consumo de os cosméticos pela população per capta. No país, um terço dos MEIs (Microempreendedores Individuais) criados provém do segmento de beleza por meio da formalização de empreendimentos relacionados à beleza.

O mercado de beleza masculina é um segmento em expansão. Trata-se de um público interessado em aprender, mas que têm vergonha de perguntar e que geralmente buscam referências com a mulher ou com a namorada. A linha de men’s care da Fiorucci traz a proposta de facilitar a escolha do produto de beleza masculina pelos homens, e romper essa dependência na hora de comprar um produto para cuidados pessoais.

Fonte: Cosmetic Innovation

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