A marca nicaraguense que chegou recentemente ao Brasil
Por Reality Cigars
Oliva é muito mais que uma marca de charutos, é uma família comprometida em continuar transmitindo seu legado de geração em geração o que se iniciou em 1886, quando Melanio Oliva plantou sua primeira safra em Pinar Del Rio. Naquela época, Cuba já se tornava uma produtora de tabaco de classe mundial, no entanto, suas operações de cultivo foram suspensas enquanto ele lutava na Guerra da Independência de Cuba.
Em meados de 1920, Facundo Oliva, filho de Melanio, assumiu as operações da família, gerenciando as plantações de tabaco por várias décadas. Quando a Revolução Cubana chegou e os comunistas tomaram conta da ilha, o cenário mudou drasticamente com o novo governo tomando posse das terras da família. Tal episódio culminou com a retirada da família Oliva de Cuba e daí iniciou-se o árduo trabalho na busca do terroir perfeito para o cultivo do tabaco de semente cubana.
Embora os 75 anos em Cuba tenham ensinado à família como cultivar e cuidar do tabaco de forma excepcional, era hora de encontrar um novo lar para os negócios da família. Foi então que Gilberto Oliva, filho de Facundo, viajou por Honduras, Panamá, México e até Filipinas em busca das condições para recriar aquele sabor cubano distinto, encontrando um terreno fértil na Nicarágua.
Lá a família se estabeleceu e iniciou a lendária operação que temos até hoje. Apesar de todas as adversidades, a Oliva Cigars se tornou reconhecida como uma das principais fabricantes de charutos do mundo. Sendo a maior e mais vendida marca da Nicarágua e o segundo maior produtor de tabaco de sementes cubanas do país.
Ao longo dos últimos 133 anos a Oliva Cigars sempre se preocupou com a qualidade em primeiro lugar produzindo charutos feitos a mão com as melhores folhas de tabaco que o homem é capaz de produzir.
Em 2016, a Oliva foi vendida para a empresa Belga J. Cortès, companhia familiar com grande experiência na produção de charutos maquinados com 93 anos de atividade e 500 milhões de charutos produzidos ao ano. Apesar da compra, nada na estrutura operacional da Oliva foi mudada, tanto que os irmãos Oliva e os bisnetos do patriarca Melanio Oliva continuam ativamente envolvidos na marca da família.
O intuito da compra foi um passo estratégico da J. Cortès para adentrar o mercado de charutos premium, visto hoje como o futuro do setor do tabaco. Além do mais garantir investimentos que permitam a Oliva crescer e atingir todo seu potencial. Desde que a J. Cortès passou a fazer parte do time Oliva, a produção de charutos passou de 16 milhões de unidades, em 2016, para inacreditáveis 25 milhões em 2019.
Todo esse crescimento veio também acompanhado de um forte investimento em sua estrutura que em 2018 teve duas novas fábricas abertas.
Uma fábrica ultra moderna somente para produção de suas caixas de cedro e outra, chamada de TABOLISA II, exclusivamente para a produção de charutos com capacidade para 25.000 unidades por dia onde marcas como Oliva, Nub e Cain são torcidos.
Além da duas novas fábricas abertas, a primeira também contou com altos aportes na modernização e melhorias nas condições de trabalho.Hoje a Oliva Cigars conta com três fábricas e mais de 1.500 torcedores.
A Oliva Cigars tem uma vasta gama de charutos em seu portfólio sendo o Oliva Serie V, lançado em 2006, o seu carro-chefe e com inúmeras pontuações de destaque nas principais revistas do setor, sendo a mais importante a nomeação de charuto do ano pela Cigar Aficionado em 2012 com a bitola Double Toro.
Há poucos meses a marca passou a ser comercializada no Brasil, com preços que variam de R$60,00 a R$ 125,00.
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