O vinho rosé está definitivamente na moda. Os especialistas em números nos contam que o consumo desse tipo de vinho só aumenta. Segundo o Observatório Mundial do Rosé, o consumo aumentou 30% nos últimos 15 anos. E não é para menos. Esse tipo de vinho combina muito com o nosso país, onde faz muito calor durante praticamente o ano inteiro.
É uma delícia beber um bom rosé, gelado, em um dia de calor, não é mesmo? Mas junto com os prazeres que ele traz e com esse aumento de consumo, vem também a dúvida: como é feito o rosé e como ele consegue ganhar essas cores tão vibrantes e interessantes?
Há muitos mitos e informações equivocadas sobre ele e vamos aqui entender melhor como se faz.
O segredo está nas uvas tintas
O rosé é feito sempre usando como base o suco de uvas tintas, da mesma forma que são produzidos os vinhos tintos, afinal, o que dá cor ao vinho é a casca da uva. As castas mais comuns para fazer os rosés são a Pinot Noir, a Cinsault, a Grenache e a Tempranillo, justamente por terem pouca cor.
Esse é, provavelmente, o principal ponto de diferenciação do vinho rosé dos outros tipos de vinhos. Sua paleta de cores é enorme, podendo encontrar muitas variações de estilos, desde aqueles rosés mais pálidos, quase brancos, até os com tons rosados bem fortes, lembrando a cor da cereja ou do morango.
De onde vem a cor dos vinhos rosé?
E aqui vai outra curiosidade interessante: a intensidade e a tonalidade da cor do vinho rosé vão depender totalmente do tempo que o suco ficou em contato com as cascas das uvas após serem são colocadas no tanque para a fermentação.
E é uma questão de horas!
Um vinho rosé que ficou 6 horas em contato com as cascas vai ter uma coloração específica, provavelmente bem clara e pálida. Se ele ficar 12h, vai ser outro vinho, tanto em cor quanto em aromas e sabores. É contando as horas que os enólogos fazem seus vinhos rosés, que podem variar de menos de um dia até algo em torno de sete dias nesse processo.
O processo de Sangria
Além desse processo tradicional da produção dos vinhos rosé, também encontramos a chamada sangria, que é utilizada por alguns produtores, embora não seja mais tão comum como era antigamente. Trata-se da separação de parte do suco das uvas, após o início da fermentação no tanque. A retirada de um pouco do líquido faz com que a parte que permaneceu lá dentro fique ainda mais concentrada de taninos e cor. É bem utilizada para fazer aqueles vinhos tintos mais estruturados, encorpados. O que sai é um vinho rosé bem clarinho, que vai fermentar separadamente, para não mudar mais de cor e manter suas características.
Onde se fazem os melhores rosés?
A gente encontra rosé no mundo inteiro, mas é na França, especificamente na Provence, que ele tem mais fama. Essa região é conhecida por fazer vinhos delicados, leves, muito aromáticos e com uma cor linda, bem clara, que alguns gostam de chamar de “cor de casca de cebola”. Muitos produtores da Provence investem também em garrafas diferentes, com formatos que saem do convencional, às vezes mais finas e compridas e algumas até com cantos e bordas. Em sua grande maioria são feitos com um blend de uvas e são bastante versáteis na culinária.
Aliás, vinho rosé para acompanhar uma refeição é algo que dá muito certo. São muitas opções de combinações que podem ser feitas. As mais clássicas são as com frutos do mar, camarões e carnes brancas grelhadas e saladas. Mas um bom rosé pode ser curinga a ponto de acompanhar uma refeição que tenha carnes, massas e até mesmo sobremesas!
Mas esse papo de comida e vinho fica para o próximo post. Acompanhe porque você pode vai se surpreender com a versatilidade dos vinhos rosés.
A Grand Cru tem várias opções de rosés para você. Acesse o site aqui para conhecer todas elas e escolher a sua preferida.
Vale lembrar que neste mês a Grand Cru está com a sua campanha Outubro Rosé em que parte da venda dos vinhos rosé é destinada à Fundação Laço Rosa.
Material retirado do site de nossa parceira Grand Cru
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