A História da Tabacaria Caruso e Eu


caruso

Nunca tinha fumado um cigarro.

Ok, umas pitadas com os até 16 primos que passavam as férias na imperial Fazenda Morro Azul em Iracemápolis, perto de Limeira, interior de São Paulo.

Quando moleque, a rua Libero Bararó era só para comprar artigos de futebol, nas suas várias lojas de esportes. Nunca cheguei perto da Tabacaria Caruso, ao lado do Othon Palace, e jamais imaginei que lá estaria meu destino.

Conheci Adriana Caruso, em noite que seria apresentado para três mulheres, em casa de amigo na rua das Jaboticabeiras. Adriana, Hor Concours, não era uma das três, e em 15 minutos falei que “ela era uma mulher perigosa e eu ia me casar com ela”. Ela pensou ser uma nova cantada, e estamos juntos há mais de 26 anos, desde 08/03/1991, dia Internacional da Mulher.

Aos 106 anos de existência, a Tabacaria Caruso entrava na minha vida.

Primeiro foram os amigos, já que muitos conheciam a Tabacaria Caruso, e começei a valorizar a marca.

Veio uma viagem para o Canadá, onde fui tratar de meus negócios de GNV, e New York. Adriana entrava em todas as tabacarias, para ver novidades, e todos se interessavam pelas histórias da Tabacaria, que opera com a mesma família Caruso, desde 1885.

E foi em NYC que Adriana me fez experimentar o 1º Charuto.

Com a maestria de quase 40 anos de Tabacaria, ela me apresentou para o mundo do tabaco. Foram “Off Cubas” e Baianos, em geral mais suaves que os Cubanos, estes viriam em seguida.

Na noite de despedida de New York, após espetáculo do Bolshoi, fomos ao Angelo’s of Mulberry Street em Lityle Italy – o restaurante frequentado pela família Corleone e que passa em The Godfather. Era final de noite, e a mesa principal – para mim cheia de chefes da Máfia -, pediu autorização para acender charutos. Assentimos, e também acendi meu charuto naquele templo.

Meu destino na Tabacaria Caruso estava definitivamente selado!

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